Epílogo
(Partes anteriores: I, II, III, IV e V)
A polícia vasculhou o lugar, mas não encontrou traços de mais ninguém que tenha estado no salão, com exceção das vítimas. O episódio foi –trocadilho de mau gosto– um prato cheio para os jornais. Teorias não faltaram, mas o mistério jamais foi desvendado.
Ninguém nunca comprou o imóvel onde ficava o bistrô. Como um museu sinistro, o lugar continua lá, intocado há anos, cadeiras e mesas cobertas por um lençol de poeira.
Volta e meia algum bando de moleques corajosos tenta, em vão, forçar as barras das janelas, só para descobrir que não se podem abrir. E há quem diga que, se aguçarmos o ouvido nas noites de sexta-feira, podemos ouvir o barulho de panelas trabalhando na cozinha e talheres tinindo no salão.
3 comentários:
Amei! *O*
mais uma sequencia muito boa!!
voltei para o blogspot.
adorei!
lá pelo capítulo IV me veio a ideia de todo mundo morrer envenado, mas pq era a pergunta...
só não imaginava q o chef e a esposa poderiam estar mortos tbm...
adorei de verdade!
fazia tempo que não lia algo tão surreal...
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