22.1.08
Dia-a-dia #4
E deu que oito fotos que eu tirei na Bolívia serão publicadas, por uma editora inglesa, num guia de turismo de um mochileiro turco que mora na Alemanha. Às vezes a globalização não é tão ruim assim.
17.1.08
De luz e de flores
Saio de casa com blusa, casaco e cachecol. A neblina não me deixa ver mais que cinqüenta metros à frente. Grama branquinha de gelo, o termômetro marcou zero grau de madrugada. O sol vem chegando de trás da Serra do Mar, encorajando o primeiro vôo e a gritaria da família de quero-queros.
Cheguei aqui há treze anos e, verdade seja dita, houve bastante o que me desagradasse: uma cidade de títulos autoconcedidos, de sujeira escondida debaixo do tapete, de gente desconfiada e de clima nada confiável. Mas, com sua timidez de balzaquiana européia, Curitiba foi se deixando conhecer, me conquistando aos poucos.
No caminho para o trabalho vou encontrando turistas; gostam de acordar cedo, os gringos. Eles apontam e fotografam, mas já não paro mais para reparar na cúpula do Jardim Botânico, na Universidade Federal, no Largo da Ordem, na catedral, nas praças, nos pontos de ônibus, nos ônibus, postes, fontes, flores. A neblina se dissipa, abrem-se as cortinas para o sol que brilha num céu azul, limpo.
Os anos abriram meus olhos à beleza delicada daqui. A dança das quatro estações (num mesmo dia!). Geada, neblina, orvalho, garoa, chuva, até neve dizem que já caiu. Parques, árvores, flores, uma rua de flores, um relógio de flores. Cores suaves, luzes, uma Virgem Maria de luz, um Natal de luz. Prédios, torres, casinhas de madeira com varanda de lambrequins. Poloneses, ucranianos, alemães, italianos, japoneses, libaneses. Curitibanos.
Na hora do almoço, sol alto, já estou de mangas dobradas, óculos escuros. Ando sobre o tapete dourado das flores de ipê, abrindo caminho entre os pombos nas praças. A Boca Maldita ferve de gente, e não só gente comum. O Oilman passa de sunga pedalando sua bicicleta, a Mulher da Cobra grita "borboleta treze, corre hoje!", a Maria Louca se mostra para a molecada, o Plá dedilha seu violão e declama suas letras desbocadas, o Inri Cristo acena e distribui bênçãos.
Não me considero curitibano, mas aprendi a conviver com eles, a gostar deles. Já não me atrapalho mais para descascar pinhão, já não queimo mais a língua com o mate fervendo, já não me enrosco mais com os sobrenomes complicados, já não rio mais do sotaque.
Chego em casa debaixo duma chuva suave, mais um borrifo que vem das montanhas só para molhar os sapatos da gente e vai embora logo. Moro no alto da cidade e de lá tenho a mesma vista que tiveram os tropeiros, mais de três séculos atrás: o pôr-do-sol na vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Kuri'ityba, terra dos pinheiros.
À noite, os pardais nos beirais do telhado de casa dormem encolhidos, penas molhadas do sereno. Na minha janela assobia o vento gelado que sopra do sul e eu puxo as cobertas mais para cima. Aprendi a dormir com a cortina meio aberta, assim posso ver a lua por trás da névoa fina.
Uma vez vi uma gralha-azul voando entre os raios de sol que pendiam como cordões dos galhos de uma araucária e me senti abençoado. Naquele instante acho que fui acolhido, de vez, pela "linda jóia feita de luz e de flores", a cidade que eu aprendi a amar.
* * *
Este eu escrevi originalmente para o Depósito de idéias mas, como hoje é o aniversário da minha chegada em Curitiba, decidi republicar aqui.
Cheguei aqui há treze anos e, verdade seja dita, houve bastante o que me desagradasse: uma cidade de títulos autoconcedidos, de sujeira escondida debaixo do tapete, de gente desconfiada e de clima nada confiável. Mas, com sua timidez de balzaquiana européia, Curitiba foi se deixando conhecer, me conquistando aos poucos.
No caminho para o trabalho vou encontrando turistas; gostam de acordar cedo, os gringos. Eles apontam e fotografam, mas já não paro mais para reparar na cúpula do Jardim Botânico, na Universidade Federal, no Largo da Ordem, na catedral, nas praças, nos pontos de ônibus, nos ônibus, postes, fontes, flores. A neblina se dissipa, abrem-se as cortinas para o sol que brilha num céu azul, limpo.
Os anos abriram meus olhos à beleza delicada daqui. A dança das quatro estações (num mesmo dia!). Geada, neblina, orvalho, garoa, chuva, até neve dizem que já caiu. Parques, árvores, flores, uma rua de flores, um relógio de flores. Cores suaves, luzes, uma Virgem Maria de luz, um Natal de luz. Prédios, torres, casinhas de madeira com varanda de lambrequins. Poloneses, ucranianos, alemães, italianos, japoneses, libaneses. Curitibanos.
Na hora do almoço, sol alto, já estou de mangas dobradas, óculos escuros. Ando sobre o tapete dourado das flores de ipê, abrindo caminho entre os pombos nas praças. A Boca Maldita ferve de gente, e não só gente comum. O Oilman passa de sunga pedalando sua bicicleta, a Mulher da Cobra grita "borboleta treze, corre hoje!", a Maria Louca se mostra para a molecada, o Plá dedilha seu violão e declama suas letras desbocadas, o Inri Cristo acena e distribui bênçãos.
Não me considero curitibano, mas aprendi a conviver com eles, a gostar deles. Já não me atrapalho mais para descascar pinhão, já não queimo mais a língua com o mate fervendo, já não me enrosco mais com os sobrenomes complicados, já não rio mais do sotaque.
Chego em casa debaixo duma chuva suave, mais um borrifo que vem das montanhas só para molhar os sapatos da gente e vai embora logo. Moro no alto da cidade e de lá tenho a mesma vista que tiveram os tropeiros, mais de três séculos atrás: o pôr-do-sol na vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Kuri'ityba, terra dos pinheiros.
À noite, os pardais nos beirais do telhado de casa dormem encolhidos, penas molhadas do sereno. Na minha janela assobia o vento gelado que sopra do sul e eu puxo as cobertas mais para cima. Aprendi a dormir com a cortina meio aberta, assim posso ver a lua por trás da névoa fina.
Uma vez vi uma gralha-azul voando entre os raios de sol que pendiam como cordões dos galhos de uma araucária e me senti abençoado. Naquele instante acho que fui acolhido, de vez, pela "linda jóia feita de luz e de flores", a cidade que eu aprendi a amar.
* * *
Este eu escrevi originalmente para o Depósito de idéias mas, como hoje é o aniversário da minha chegada em Curitiba, decidi republicar aqui.
14.1.08
10.1.08
Na livraria
Quando a vi, ela estava na seção dos nacionais. Tinha acabado de passar pela poesia e começava agora a olhar os títulos de prosa. Foi o incentivo que eu precisava para deixar de lado as gôndolas centrais, das sugestões da loja —que eu nunca aceito—, e também me aventurar entre as prateleiras.
Demorei um pouco num livro do Drummond para dar a ela alguma dianteira. Mesmo de rabo de olho foi possível ver que é bonita. Os sapatos e a bolsinha colorida denunciaram um par de olhos de menina por trás dos óculos. Ela avançou até Clarice Lispector. Bom sinal, leitura de mulher forte, independente. Avancei, enfim, para a mesma prateleira e fingi interesse num Jorge Amado.
Passando os dedos finos, mãos delicadas, pelas lombadas, ela analisou com cuidado o Q e o R. Rachel de Queiroz, Mario Quintana, Nelson Rodrigues, Guimarães Rosa. Talvez procurasse algo, mas, pelo visto, não encontrou.
Então, de um salto, ela pulou para o final dos brasileiros. Pegou um do Verissimo pai, Erico, e olhando alguns Cony, eu senti um rastro suave de perfume. Decidi chegar mais perto. Machado de Assis, o bom e velho, me oferece uma posição estratégica, logo ao lado dela. Sinto melhor o cheiro, doce na medida certa.
Ela devolve o livro e passa os olhos pelos do Luis Fernando, Verissimo também. Não se interessa por nenhum. Será que, como eu, ela já tem todos e está esperando o próximo lançamento? Não pode ser só coincidência. Um sorriso que quase quer aparecer no cantinho dos lábios mostra que, sim, ela é bem-humorada.
Num movimento gracioso, ela virou para a prateleira de trás e entrou no domínio dos estrangeiros. Eu me demorei ainda um pouco nos nacionais e, de costas para ela, pude ver melhor seus cabelos. Pretos, macios. Não é alta nem baixa, é sob medida.
Li a surpresa nos olhos dela quando viu os Borges e pensei, triunfante: "tolinha, ainda não sabia que estão relançando as obras completas dele". Eu pensava que teríamos muito o que conversar e então ela se abaixou, para ver melhor o Calvino. Será que ganharia algum ponto se contasse a ela que tenho quase todos?
Decidi tomar a dianteira e fui até o Dostoievski, no fim da estante. Quando passei por ela senti novamente o perfume e imaginei o calor do seu corpo. Não demorou muito até que ela, ignorando o García Marquez, passasse por mim e fosse para o outro lado da estante. Instigante, esta era a palavra para ela.
A estante baixa e a posição estratégia do Umberto Eco permitiram que eu ficasse frente a frente com ela. Ela tinha os olhos baixos, provavelmente na letra J, quem sabe um James Joyce. Dei a volta também. Um Hemingway amigo ofereceu-me refúgio, rápido. Estiquei os olhos e vi que errei: era Kafka que ela olhava. Ela umedeceu os lábios com a língua e, num gesto atrevido, atravessei o braço diante dela, os corpos quase se tocando, para alcançar um Llosa.
Talvez por imaginar que eu tivesse algum problema —sem notar, eu lia a capa de ponta-cabeça—, ela fugiu para longe, pediu socorro ao Pamuk. Decidi impor o ritmo da coisa. Fui ganhando terreno e a empurrei para o Proust. Calor no fundo da livraria, ela levantou os cabelos num coque improvisado —ai, meu Deus!—, mostrando a pele branquinha do pescoço.
Demoramos bastante no Saramago, o velho Zé ajudou a acalmar os ânimos. Não tentei dessa vez nada mais ousado. A certo ponto, ela fez um "hum" de interesse —para mim foi o suficiente para adivinhar que tinha boa voz— e, em seguida, deu um passo para o Tolstói.
Virginia Woolf. Estavam acabando os livros. Decidi pedi-la em casamento, de uma vez: "oi, quer casar comigo?". Juntaríamos nossas bibliotecas e viveríamos felizes para sempre!
Mas então ela deu uma guinada brusca e voltou para as gôndolas centrais, as horrendas gôndolas centrais, dos best-sellers. Pegou o último do Paulo Coelho e foi para o caixa. Fiquei ali, meio sem reação e, pela vitrine, eu a vi ir embora.
Posso ter perdido a mulher da minha vida, mas Paulo Coelho não entra lá em casa.
Demorei um pouco num livro do Drummond para dar a ela alguma dianteira. Mesmo de rabo de olho foi possível ver que é bonita. Os sapatos e a bolsinha colorida denunciaram um par de olhos de menina por trás dos óculos. Ela avançou até Clarice Lispector. Bom sinal, leitura de mulher forte, independente. Avancei, enfim, para a mesma prateleira e fingi interesse num Jorge Amado.
Passando os dedos finos, mãos delicadas, pelas lombadas, ela analisou com cuidado o Q e o R. Rachel de Queiroz, Mario Quintana, Nelson Rodrigues, Guimarães Rosa. Talvez procurasse algo, mas, pelo visto, não encontrou.
Então, de um salto, ela pulou para o final dos brasileiros. Pegou um do Verissimo pai, Erico, e olhando alguns Cony, eu senti um rastro suave de perfume. Decidi chegar mais perto. Machado de Assis, o bom e velho, me oferece uma posição estratégica, logo ao lado dela. Sinto melhor o cheiro, doce na medida certa.
Ela devolve o livro e passa os olhos pelos do Luis Fernando, Verissimo também. Não se interessa por nenhum. Será que, como eu, ela já tem todos e está esperando o próximo lançamento? Não pode ser só coincidência. Um sorriso que quase quer aparecer no cantinho dos lábios mostra que, sim, ela é bem-humorada.
Num movimento gracioso, ela virou para a prateleira de trás e entrou no domínio dos estrangeiros. Eu me demorei ainda um pouco nos nacionais e, de costas para ela, pude ver melhor seus cabelos. Pretos, macios. Não é alta nem baixa, é sob medida.
Li a surpresa nos olhos dela quando viu os Borges e pensei, triunfante: "tolinha, ainda não sabia que estão relançando as obras completas dele". Eu pensava que teríamos muito o que conversar e então ela se abaixou, para ver melhor o Calvino. Será que ganharia algum ponto se contasse a ela que tenho quase todos?
Decidi tomar a dianteira e fui até o Dostoievski, no fim da estante. Quando passei por ela senti novamente o perfume e imaginei o calor do seu corpo. Não demorou muito até que ela, ignorando o García Marquez, passasse por mim e fosse para o outro lado da estante. Instigante, esta era a palavra para ela.
A estante baixa e a posição estratégia do Umberto Eco permitiram que eu ficasse frente a frente com ela. Ela tinha os olhos baixos, provavelmente na letra J, quem sabe um James Joyce. Dei a volta também. Um Hemingway amigo ofereceu-me refúgio, rápido. Estiquei os olhos e vi que errei: era Kafka que ela olhava. Ela umedeceu os lábios com a língua e, num gesto atrevido, atravessei o braço diante dela, os corpos quase se tocando, para alcançar um Llosa.
Talvez por imaginar que eu tivesse algum problema —sem notar, eu lia a capa de ponta-cabeça—, ela fugiu para longe, pediu socorro ao Pamuk. Decidi impor o ritmo da coisa. Fui ganhando terreno e a empurrei para o Proust. Calor no fundo da livraria, ela levantou os cabelos num coque improvisado —ai, meu Deus!—, mostrando a pele branquinha do pescoço.
Demoramos bastante no Saramago, o velho Zé ajudou a acalmar os ânimos. Não tentei dessa vez nada mais ousado. A certo ponto, ela fez um "hum" de interesse —para mim foi o suficiente para adivinhar que tinha boa voz— e, em seguida, deu um passo para o Tolstói.
Virginia Woolf. Estavam acabando os livros. Decidi pedi-la em casamento, de uma vez: "oi, quer casar comigo?". Juntaríamos nossas bibliotecas e viveríamos felizes para sempre!
Mas então ela deu uma guinada brusca e voltou para as gôndolas centrais, as horrendas gôndolas centrais, dos best-sellers. Pegou o último do Paulo Coelho e foi para o caixa. Fiquei ali, meio sem reação e, pela vitrine, eu a vi ir embora.
Posso ter perdido a mulher da minha vida, mas Paulo Coelho não entra lá em casa.
Dia-a-dia #3
Engraçado, o Brasil. Um amigo meu dizia que estava uma delícia o calor lá no Nordeste, 40 graus na praia. Aqui em Curitiba batemos em quase 28 e tudo o que eu queria é que alguém me roubasse os rins —como naqueles e-mails de alerta— só para ser colocado numa banheira com gelo.
7.1.08
Zwkrshjistão, um reduto da fé
Religião
O povo zwkrshjistanês é notadamente piedoso. As crianças são ensinadas desde muito pequenas a construírem suas vidas sobre as bases sólidas dos valores religiosos, como família, compaixão com os cachorros sarnentos e superstições pagãs.
A Igreja Ortodoxa Zwkrshjistanesa gaba-se de ser a primeira religião protestante da História. No ano 439 —séculos antes de Lutero, portanto—, o bispo Kolhswç Zokrstja II desafiou o Papa ao questionar a pífia quantidade de vinho usada no rito romano e proclamou-se patriarca de uma nova igreja, calcada na abundância do sangue de Cristo. Durante uma celebração são usados cerca de oito barris de vinho canônico, quantidade que pode ser até duplicada num dia de especial congraçamento entre o reverendo e as garotas que assistem à celebração.
Embora não haja santos na Igreja Zwkrshjistanesa, já que é impossível a alguém ser virtuoso seguindo seus mandamentos, está em tramitação o processo de canonização pré-póstuma do presidente Trçakydf, homem de reconhecida bem-aventurança.
Vale frisar que não é de bom tom que se entre na igreja mastigando carne de mula, e espera-se que o fiel aponte para o alto seu rifle Kalashnikov caso queira externar seu ardor cristão com uma saraivada de tiros.
Também é costume que no dia do casamento o noivo dê uma surra na noiva, com a ajuda dos padrinhos, caso necessário. Isso porque, dada a força das saudáveis senhoras zwkrshjistanesas, é inevitavelmente ele, o marido, quem apanhará durante toda a vida conjugal.
O povo zwkrshjistanês é notadamente piedoso. As crianças são ensinadas desde muito pequenas a construírem suas vidas sobre as bases sólidas dos valores religiosos, como família, compaixão com os cachorros sarnentos e superstições pagãs.
A Igreja Ortodoxa Zwkrshjistanesa gaba-se de ser a primeira religião protestante da História. No ano 439 —séculos antes de Lutero, portanto—, o bispo Kolhswç Zokrstja II desafiou o Papa ao questionar a pífia quantidade de vinho usada no rito romano e proclamou-se patriarca de uma nova igreja, calcada na abundância do sangue de Cristo. Durante uma celebração são usados cerca de oito barris de vinho canônico, quantidade que pode ser até duplicada num dia de especial congraçamento entre o reverendo e as garotas que assistem à celebração.
Embora não haja santos na Igreja Zwkrshjistanesa, já que é impossível a alguém ser virtuoso seguindo seus mandamentos, está em tramitação o processo de canonização pré-póstuma do presidente Trçakydf, homem de reconhecida bem-aventurança.
Vale frisar que não é de bom tom que se entre na igreja mastigando carne de mula, e espera-se que o fiel aponte para o alto seu rifle Kalashnikov caso queira externar seu ardor cristão com uma saraivada de tiros.
Também é costume que no dia do casamento o noivo dê uma surra na noiva, com a ajuda dos padrinhos, caso necessário. Isso porque, dada a força das saudáveis senhoras zwkrshjistanesas, é inevitavelmente ele, o marido, quem apanhará durante toda a vida conjugal.
2.1.08
Depósito de idéias
Ano novo, vida nova, projetos novos.
Estou participando, a convite da Juliana, de um blog coletivo, o Depósito de idéias, que estreou ontem.
Somos oito blogueiros (todo mundo profissional, eu sou o único amador) de todos os cantos do Brasil. A cada dez dias comentaremos um assunto, cada um à sua maneira, cada um com seu sotaque. Eu estarei lá nos dias que terminam em oito (8, 18, 28, 38...) de cada mês. Vai ser divertido.
Fica o convite, então, aos amigos que freqüentam minha casa, para que dêem uma passadinha no clube. O pessoal que anda por lá é gente boníssima, vocês vão gostar.
Estou participando, a convite da Juliana, de um blog coletivo, o Depósito de idéias, que estreou ontem.
Somos oito blogueiros (todo mundo profissional, eu sou o único amador) de todos os cantos do Brasil. A cada dez dias comentaremos um assunto, cada um à sua maneira, cada um com seu sotaque. Eu estarei lá nos dias que terminam em oito (8, 18, 28, 38...) de cada mês. Vai ser divertido.
Fica o convite, então, aos amigos que freqüentam minha casa, para que dêem uma passadinha no clube. O pessoal que anda por lá é gente boníssima, vocês vão gostar.
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